OUTRO CASAMENTO REAL – Parte 2

10 de Junho de 2023

“Pois muitos são chamados, mas poucos são escolhidos.” Mateus 22:14

Jesus estava contando uma parábola sobre um casamento real (Mateus 22: 1-14). O rei (representando Deus) estava dando uma festa para seu filho (representando Jesus), mas todos os convidados (o povo judeu) esnobaram o rei e se recusaram a comparecer. Então, o rei estendeu seu convite para o homem comum – o tipo de pessoa que normalmente não seria convidada para tal evento. Vemos nesta primeira parte da parábola de Jesus que o convite de Deus para o reino de Deus está aberto a todos: dos judeus aos gentios, da elite religiosa ao criminoso condenado, e todos os demais.

A história continua: no meio das festividades, o rei vê alguém severamente mal vestido. Agora, Agostinho foi o primeiro a escrever sobre como a realeza costumava fornecer vestes de casamento e roupas para todos os convidados. Da mesma forma que algumas escolas fornecem uniformes para todos os alunos se sentirem em pé de igualdade – não importando sua situação financeira – o rei forneceria roupas para que todos se sentissem bem-vindos. Era parte da honra de ser convidado. Uma pessoa ignorar essa oferta seria  o máximo em arrogância e insulto. Então, onde Jesus queria chegar?

Jesus estava ensinando sobre o reino de Deus, onde a justiçaé o traje adequado. O convidado mal vestido assumiu que suas ações, seus “atos justos” eram bons o suficiente por conta própria – mas eles não estavam nem perto disso! E a única maneira pela qual qualquer um pode trocar seus trapos de justiça pelo manto de justiça de Deus é pela fé em Jesus Cristo como Senhor e Salvador. Em outras palavras, significa não mais estar sentado no trono da nossa vida, mas submeter nossa vida a Cristo. Só então nos vestimos com trajes adequados ao Reino de Deus – um manto de retidão.

Assim como muitos recusaram o convite do rei, vivemos em uma cultura onde muitos rejeitam o evangelho. Alguns estão ocupados demais, outros apáticos, enquanto outros ainda comparecem à festa em seus próprios “trapos arrogantes”, descartando completamente a generosa oferta do rei de algo infinitamente melhor. Dê uma olhada na sua vida. Onde você se encaixa nessa parábola? Você vai aceitar a oferta do rei?