“Os que conhecem o teu nome confiam em ti, pois tu, Senhor, jamais abandonas os que te buscam.”

Salmo 9:10

“Qual é o seu nome?”

Essa é a pergunta que Moisés fez a Deus quando Deus disse a Moisés que ele deveria ir ao Faraó e exigir que ele deixasse o povo de Deus sair em liberdade:

” Moisés perguntou: “Quando eu chegar diante dos israelitas e lhes disser: O Deus dos seus antepassados me enviou a vocês, e eles me perguntarem: ‘Qual é o nome dele?’ Que lhes direi?” (Êxodo 3:13).

Até esse ponto do Antigo Testamento, vimos o significado dos nomes. Deus já havia mudado os nomes de Abrão, Sarai e Jacó depois de se encontrarem com Ele. Quando eles se encontraram com Deus, o centro de suas identidades foi alterado e Deus significou essa mudança ao mudar o nome deles. E era isso que Moisés estava realmente pedindo.

No Antigo Testamento, um nome era muito mais do que o meio pelo qual você se dirigia a alguém. Um nome era uma descrição do caráter de uma pessoa. Moisés estava perguntando a Deus: “Quem é você realmente? E quem é você para me dizer para ir ao Faraó e fazer tal exigência?”

O Senhor respondeu com seu nome: Yahweh.

Havia um bom motivo para a pergunta de Moisés. Embora os israelitas já estivessem familiarizados com o nome Yahweh (Gênesis 12:8; 26:25; 28:13), eles haviam sido escravizados por séculos sem nenhuma palavra desse Deus. Talvez Moisés estivesse expressando a curiosidade de muitos outros de seus parentes quando perguntou ao Senhor sobre Seu nome. Quando Moisés perguntou a Deus sobre Seu nome, ele estava perguntando: “O que significa o Seu nome?” Em outras palavras, Moisés estava perguntando, à luz desses longos anos de sofrimento, quem é o Senhor?

Talvez você se identifique com isso. Talvez você também conheça a sensação de ler as promessas de Deus para o crente em Cristo na Bíblia. E então você olha atentamente para as circunstâncias de sua vida e se pergunta quem é esse Deus que faria tais afirmações.

É nesses momentos que nós também podemos olhar para Deus e perguntar sobre Sua verdadeira identidade: “O senhor é realmente o Deus sobre o qual li? O senhor é realmente o Deus que promete nunca me deixar ou abandonar? O senhor é realmente o Deus que faz todas as coisas para o bem?”

É por isso que os nomes que encontramos para Deus são importantes. Não é para que saibamos como chamá-Lo; é para que saibamos quem Ele é. E quem é Ele?

Só para citar alguns, Ele é:

• El Shaddai (Senhor Deus Todo-Poderoso)
• El Elyon (O Deus Altíssimo)
• Adonai (Senhor, Mestre)
• Jeová Nissi (O Senhor, meu estandarte)
• Jeová-Raá (O Senhor, meu pastor)
• Jeová Rapha (O Senhor que cura)
• Jeová Shammah (O Senhor está lá)
• Jeová Tsidkenu (O Senhor, nossa justiça)

E cada um desses nomes não é apenas um apelido; é um lembrete de quem Deus foi, é e sempre será. Os nomes de Deus são uma promessa para os que acreditam Nele; eles nos lembram do caráter imutável de Deus e nos convidam a conhecer esse atributo específico de Deus em uma determinada circunstância.

Esses nomes nos convidam a saber que o Senhor é Jeová Shammah quando estamos sozinhos. Ele é Jeová Rapha quando estamos quebrantados. Ele é Jeová-Raah quando nos sentimos perdidos. E mais uma vez – Ele é Emanuel, Deus conosco, quando somos lembrados diariamente do quanto precisamos de Sua graça e misericórdia.

É como o salmista nos disse no Salmo 9:10:

“Os que conhecem o teu nome confiam em ti, pois tu, Senhor, jamais abandonas os que te buscam.”