Se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai vos não perdoará as vossas ofensas. Mateus 6:15
Quando eu faço ou digo algo que machuca a minha esposa, a minha família, os meus vizinhos ou colegas, eu não machuco somente aquele indivíduo, eu também machuco Deus.
Pense em quando você ofendeu alguém. Se as minhas palavras ou ações os machucam, eu perco todo o poder de negociação para fazer com que eles me perdoem. O poder do perdão está com aquela pessoa. Se uma pessoa diz que precisa de seis meses para perdoar o que eu fiz, eu não tenho o direito de negociar e dizer “Faça com que seja quatro”. Esse mesmo conceito se aplica a Deus. Quando pecamos contra Deus, perdemos todo o direito de definir os termos de reconciliação. Não podemos dizer a Deus: “Se você me perdoar, então eu darei 10% da minha renda pelos próximos dois anos” ou “Eu irei para a igreja todos os domingos”. Não temos o direito de decidir qual ação satisfará a Deus. É bem sensato quando pensamos nos nossos pecados.
Mas a boa notícia é: Deus, com seu amor e misericórdia, determinou que a morte de Jesus na cruz seria suficiente. Isso significa que, quando nos arrependemos e pedimos a Deus para perdoar os nossos pecados, podemos confiar que a morte de Jesus na cruz pagou a pena por todos os nossos pecados; é suficiente. Deus estabeleceu o padrão para o perdão como sendo a cruz, pagando a pena por nossos pecados e pelos pecados de qualquer pessoa que errou conosco.
Então o que Deus exige de nós quando pecamos? Não é satisfazer uma lista de deveres, mas uma entrega completa das nossas vidas ao Senhor. Aceitar e abraçar o perdão de Deus e, assim, perdoar uns aos outros.