“Ele mesmo levou em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, a fim de que morrêssemos para os pecados e vivêssemos para a justiça; por suas feridas vocês foram curados.” – 1 Pedro 2: 24
Imagine sair do topo da popularidade um dia, para a exclusão social no dia seguinte. O ego na maioria de nós gostaria de afastar essa inconsistência pública e tentaríamos defender-nos, ou defender nossa plataforma, contra quaisquer mentiras ou meias-verdades ditas contra nosso nome. Você pode imaginar qualquer figura pública nos dias de hoje optando por ficar calada diante de um ataque injusto? Bem, Jesus fez isso.
Ao chegar em Jerusalém antes da Páscoa, Jesus e Seus discípulos foram recebidos por uma enorme multidão louvando Seu nome e gritando: “Hosana! Bendito aquele que vem em nome do Senhor!” (Marcos 11: 9). No entanto, apenas poucos dias depois, a mesma multidão se voltaria contra ele. Não mais gritando louvores a Ele, essas mesmas vozes exigiriam Sua morte. “‘Crucifique-o!’, eles gritavam.” (Marcos 15: 13).
É incrível imaginar a cena em que Jesus, preso, é apresentado diante de Pilatos. “Você não vai responder? Veja de quantas coisas o estão acusando.’ Mas Jesus ainda assim não respondeu, e Pilatos ficou surpreso.” (Marcos 15: 4-5).
Por que Jesus se comportou dessa maneira, mesmo sabendo que Sua vida estava em risco? Qualquer pessoa normal não o faria. Mas Jesus não era apenas uma pessoa normal. Ele era Deus em forma humana, enviado à Terra com o único propósito de redimir a humanidade de seus pecados. Jesus sabia que o bem eterno superava em muito o sofrimento temporário que ele enfrentaria; e Seu amor pela humanidade era tão grande que nenhuma quantidade de persuasão ou pressão dos colegas mudaria Seu pensamento. Essa era a vontade de Deus. Essa era a grandeza do amor de Deus.
Ao celebrar a Páscoa, reserve um tempo para realmente refletir sobre a jornada de Jesus em direção a cruz. Releia as passagens em que Jesus previu Sua própria morte e ressurreição – Mateus 16:21, Mateus 17:22, Marcos 8:31. Reflita sobre as multidões que gritaram louvores a Ele um dia e exigiram Sua morte no dia seguinte. Imagine o sentimento dos discípulos ao terem as expectativas destruídas e a esperança desfeita ao ver os eventos se desenrolarem, pois o medo acabou superando sua fé. Lembre-se de como Jesus permaneceu calado quando foi acusado, espancado e pregado na cruz por cada um de nós. E, finalmente, lembre-se de como tudo que Jesus predisse se tornou realidade: ele morreu na cruz, apenas para ressuscitar três dias depois – exatamente como predisse.
Que homem! Que Deus! Coloque sua confiança Nele.