Nos últimos anos, os americanos foram tomados pelo medo e permitiram que esses medos controlassem as preocupações do dia a dia. Pense em alguns anos atrás:

• Em dezembro de 1999, era os anos 2000. A ideia era de que pelo fato dos computadores terem sido inventados no fim do século XX, e nenhum computador foi desenvolvido para ser usado além de 1999, eles iriam desligar tudo às 00h do ano 2000. Haveria caos em todo o mundo. Os serviços sociais seriam cortados. Seria um desastre. Nada aconteceu.
• Em dezembro de 2001, depois do atentado de 11/09, houve um grande medo na cultura americana do terrorismo islâmico. A civilização Ocidental lidou com esse medo muito antes, no século VII d.C., e vai e volta durante todos esses séculos. Infelizmente, nós vimos que o medo rende frutos de uma maneira bem vívida depois de 11/09, um medo bem real que continua até hoje.
• No outono de 2008, chegando o novo ano de 2009, houve um medo que se espalhou na cultura americana sobre a queda da economia que aconteceu em 1º de setembro de 2001. Primeiro, Leman Brothers faliu, seguido de muitas outras corretagens e instituições financeiras. Uma queda econômica aconteceu em Wall Street e houve pânico, com as pessoas temendo ter perdido todos os seus investimentos e riqueza; e muitos deles realmente perderam tudo.
• Em dezembro de 2014, houve um grande medo do vírus Ebola. Você se lembra quão rápido invadiu a nação e levou as pessoas ao completo caos e medo? Eles pensaram que poderia ser a próxima praga bubônica e milhões de pessoas morreriam. Não aconteceu.
• Em dezembro de 2015, mais uma vez, o terrorismo islâmico provocava medo e agitação. E é compreensível que haveria medo. Depois de Paris e San Bernardino, os americanos temiam mais do que nunca. Esse medo é baseado em milhões de refugiados que sofreram nas mãos do terrorismo islâmico. E esse medo se espalhou.
• Nos primeiros dias de 2016, o mercado de ações chinesas começou a quebrar, e o Índice Dow Jones caiu mais de 1000 pontos, mais do que em qualquer período da história. E no meio disso, frequentemente descrito como “louco”, o ditador da Coréia do Norte disse que eles tinham detonado uma bomba de hidrogênio que faria com que a bomba atômica de Hiroshima e Nagasaki parecesse uma pequena dinamite.

Enquanto se parece que o mundo inteiro está em caos, é compreensível que as pessoas sejam tomadas pelo medo. Às vezes, esses medos são legítimos; às vezes, eles são irracionais que terminam nunca acontecendo. Entretanto, as pessoas de fé, os seguidores de Jesus, são chamados para viver não por medo, mas pela caminhada da fé.

Na referência da Escritura de hoje, Moisés, o primeiro líder da nação de Israel, desafiou o seu povo a resistir os seus medos e retornar para uma longa fé em Deus, que proporcionou coisas para eles. Já havia passado 40 anos desde o seu maior fracasso como uma jovem nação. Moisés estava lembrando a eles que Deus estava prestes a dar uma segunda chance a eles de entrar e proclamar a Terra Prometida. Ele implorou para eles não cometessem o mesmo erro que eles cometeram 40 anos antes. Esse erro os levou a 40 anos vagando pelo deserto. Ele queria que eles aprendessem com aquela experiência e que fossem um povo de fé, não de medo.

As palavras de Moisés se aplicam a todos nós hoje, individualmente e como corpo de Cristo. Enquanto caminhamos por um ano em que o medo ameaça nos tomar, somos chamados para sermos um povo de fé, não de medo.  Isaías 41:10 nos diz “não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou o teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a minha destra fiel”.

Você acredita? Porque quando tudo for feito e dito, é somente através da nossa fé em Jesus Cristo que temos uma chance de sermos vitoriosos.