‘Trabalho’ tem formas muito diferentes hoje em dia. Quer você esteja trabalhando em um escritório, trabalhando remotamente (com calça de moletom) ou fazendo malabarismos com várias responsabilidades sendo pai ou mãe que fica em casa, estima-se que passamos quase um terço de nossas vidas trabalhando. São aproximadamente 90.000 horas!
Infelizmente, muitas vezes deixamos de convidar o Senhor para que participe da agitação de nossas atividades de trabalho. (Até eu luto com isso e estou no ministério em tempo integral!)
O que você acha que acontece quando trabalhamos dessa maneira – com pouco ou nenhum pensamento sobre o Senhor?
Nós essencialmente o removemos de uma grande parte de nossas vidas.
Pondere sobre isso por um momento.
Agora, vamos dar uma olhada mais profunda na oração de Moisés para ver como ela pode nos ajudar a nos livrar dessa negligência.
Para entender o cerne da oração, precisamos examinar a estrutura em torno das palavras de Moisés.
O Salmo 90 proclama a natureza eterna de Deus e a fragilidade do homem. O Senhor é “de eternidade a eternidade” e “mil anos aos Seus olhos são como um dia que passou”. (vs.2,4). Em contraste, o homem é comparado a “pó” e seus dias “passam rapidamente” (vs. 5,10).
Moisés ora em resposta a essas verdades magníficas. Ele pede uma revelação do “favor do Senhor”. Em outras palavras, Moisés não consegue imaginar como o povo do Senhor poderia estar trabalhando à parte de Sua presença.
A menos que o Senhor “estabeleça o trabalho de suas mãos”, o seu trabalho não será grande coisa. A palavra para “estabelecer” significa “tornar firme” ou “fazer perdurar”. Moisés quer que seu trabalho seja eficaz, mas à luz da brevidade passageira da vida, seu desejo é trazer glória ao Deus eterno.
Então… como esta oração antiga pode impactar nosso trabalho este ano?
Não importa nossa ocupação atual, o “trabalho de nossas mãos” importa para Deus, assim como a maneira e o espírito em que é realizado. O “trabalho de nossas mãos” abrange qualquer número de tarefas, desde o que podemos considerar o mais mundano até o mais significativo. O apóstolo Paulo ecoa esse pensamento quando escreve: “tudo o que você fizer, seja em palavra ou em ação, faça tudo em nome de Jesus… faça de coração, como para o Senhor”. (Colossenses 3:17,23).
A oração de Moisés apaga nossas distinções pré-concebidas entre o que é sagrado e o que é secular. O pastor e autor, A.W. Tozer diz: “Não é o que um homem faz que torna o trabalho de um homem sagrado ou secular, mas o por que ele o faz”. Com a mentalidade e a postura corretas do coração, cada “obra de nossas mãos” torna-se um ato de adoração.
Se você está prestes a ir para o trabalho, no meio do seu dia agitado, ou relaxando à noite, permita que a oração de Moisés o desperte de sua negligência. Peça que a presença do Senhor permeie seu espaço de trabalho. Você precisa que o Senhor abençoe, guie e capacite seu trabalho tanto quanto Moisés. Humildemente peça a Ele que “estabeleça a obra de suas mãos” para Sua glória.
Escrito por Jonathan Munson, Diretor Executivo, Direto do Coração