“Levantando os olhos e vendo uma grande multidão que se aproximava, Jesus disse a Filipe: “Onde compraremos pão para esse povo comer?” Fez essa pergunta apenas para pô-lo à prova, pois já tinha em mente o que ia fazer. Filipe lhe respondeu: “Duzentos denários não comprariam pão suficiente para que cada um recebesse um pedaço!”.
João 6:5-7

Jesus e seus discípulos estavam em algum lugar ao redor do Mar da Galileia quando uma grande multidão apareceu (com uma multidão de cerca de 5.000 homens, o número total, incluindo mulheres e crianças, provavelmente estava perto de 20.000 pessoas).

Mesmo quando Jesus tentava fugir e se dirigir para as colinas, as multidões sempre O seguiam, e aquele dia não foi diferente.

Como já era tarde e as pessoas estavam ficando com fome, Jesus perguntou a um de Seus discípulos, Filipe, onde poderiam ir para comprar comida suficiente para alimentar a todos. (Lembre-se de que não havia um supermercado em cada esquina, como hoje.) Em seguida, ele apontou que eles não tinham nem de perto o dinheiro necessário para cobrir o custo de alimentar a multidão.

Sem saber o que fazer em seguida, André (outro discípulo) aproximou-se de Jesus, trazendo consigo um menino e sua marmita: cinco pães e dois peixes (João 6:9).

O menino ofereceu a Jesus tudo o que tinha.

O que Jesus fez? Pegou o pequeno almoço do menino, deu graças a Deus e mandou distribuí-lo à multidão.

Milagrosamente, todas as pessoas comeram até ficarem saciadas, deixando ainda bastante comida de sobra. Isso é que é um milagre! (Lembre-se, provavelmente havia cerca de 20.000 pessoas!)

As pessoas ficaram realmente empolgadas com esse almoço grátis e começaram a especular que talvez Jesus pudesse ser o Profeta que elas estavam esperando. Talvez Jesus fosse a chave para nunca mais passar fome.

Veja bem, foi a empolgação pelo fato de Jesus ter enchido seus estômagos de comida que fez as pessoas especularem, mas elas não conseguiam ver além de suas necessidades físicas.

No entanto, Jesus sabia que suas maiores necessidades não eram físicas, mas espirituais. O mesmo se aplica a nós hoje.

“Eu sou o pão da vida. Aquele que vem a mim nunca terá fome; aquele que crê em mim nunca terá sede” (João 6:35).

Mas ninguém conseguia entender o que Jesus estava falando.

Eles não perceberam que Jesus havia suprido suas necessidades físicas para ajudá-los a entender que suas maiores necessidades eram espirituais.

Você conhece o Pão da Vida que traz satisfação duradoura?

Sua próxima refeição pode satisfazer uma fome imediata por um curto período, mas o Pão da Vida satisfaz nossas necessidades mais profundas para sempre.