MORTO EM PECADO – VIVO EM CRISTO

6 de Outubro de 2024

“Vocês estavam mortos em suas transgressões e pecados, nos quais costumavam viver, quando seguiam a presente ordem deste mundo e o príncipe do poder do ar, o espírito que agora está atuando nos que vivem na desobediência. Anteriormente, todos nós também vivíamos entre eles, satisfazendo as vontades da nossa carne, seguindo os seus desejos e pensamentos. Como os outros, éramos por natureza merecedores da ira.”
Efésios 2:1-3

Por vivermos em uma cultura obcecada pela autoestima, o conceito de pecado é desagradável.

A mensagem popular do dia é que a felicidade e o contentamento não vêm com mudanças, mas simplesmente com a aceitação de quem você é. As falhas de caráter percebidas não são, na verdade, falhas; são simplesmente preferências, e as preferências de todos são aceitáveis. Certo?

Não é isso que a Bíblia ensina.

Em vez disso, encontramos uma visão muito mais pessimista da humanidade nas páginas do livro que nos contam nossas verdadeiras histórias. Independentemente de nossa situação econômica, nação de origem ou contexto onde fomos criados, todos nós estamos mortos em nossos pecados e transgressões.

Difícil de entender?

Bem, imagine-se abandonado no mar. Não há nenhum barco à vista, nenhum pedaço de madeira à deriva para segurá-lo. Apenas você e a água. Claro, você teve algumas aulas de natação, mas não é bobo – você sabe que nesse vasto oceano, há um limite de tempo que uma pessoa consegue permanecer na água. Os minutos começam a passar e, a cada minuto, você sabe que sua força está um pouco menor do que antes. Então, percebe que as pernas que se movimentam começam a ficar pesadas. Você inclina a cabeça para trás e percebe que está começando a afundar mais. Agora, suas orelhas estão quase totalmente submersas. Você sabe que o fim está próximo e, então, absorve o primeiro gole de água. Você tosse e seu coração começa a acelerar.

Você chega à súbita conclusão de que não há esperança para você. Sua cabeça baixa novamente e você se prepara para engolir quando, de repente, do nada, vê uma corda sendo jogada em sua direção. Com sua última gota de força, você a agarra e é puxado para um lugar seguro.

Alguns dizem que é assim que é ser salvo. Quando você não consegue se salvar, Jesus lhe joga uma corda salva-vidas da cruz. Basta estender a mão e agarrá-la, e Ele o puxará para um lugar seguro.

Há apenas um problema com essa ilustração: Nós recebemos crédito demais.

Se acreditarmos no que a Bíblia diz sobre nós, não estamos morrendo; estamos mortos. Não estamos com problemas; estamos desamparados. E não precisamos ter nossas vidas realinhadas; precisamos nascer de novo.

Essa não é uma imagem de alguém se afogando, engolindo água. Em vez disso, a imagem aqui é de um cadáver, morto e inchado, flutuando de bruços no mar. Sem força. Sem poder. Sem esperança.

É isso que significa ser salvo.

O evangelho não pretende ajudar os fracos; ele pretende fazer com que os mortos vivam novamente. É somente quando começamos a ver a verdadeira natureza do desespero total da humanidade que começamos a ver Jesus não como a chave para uma vida melhor. Não como um sábio que apenas ensina sobre o amor. Não como um milagreiro preocupado apenas com o alívio do sofrimento humano.

Jesus é o nosso Salvador. E, de acordo com a Bíblia, Ele nos resgata do pecado e da morte. Jesus pula no mar de nosso pecado e morte e arrasta nossos corpos sem vida até a margem. Em seguida, Ele se inclina para baixo e sopra uma nova vida em nós:

Todavia, Deus, que é rico em misericórdia, pelo grande amor com que nos amou, deu-nos vida com Cristo, quando ainda estávamos mortos em transgressões — pela graça vocês são salvos.” (Efésios 2:4-5).

Estamos mortos em pecado, portanto, precisamos nascer de novo.

Amigos, isso é o mais claro possível.

Todos nós precisamos de um Salvador. Seu nome é Jesus.