"Lava-me de toda a minha culpa e purifica-me do meu pecado. Pois eu mesmo reconheço as minhas transgressões, e o meu pecado sempre me persegue." - Salmo 51:2–3
Em fevereiro de 1998, Karla Faye Tucker tornou-se a primeira mulher executada desde a Guerra Civil. Tucker foi condenada por matar duas pessoas com uma picareta. O que fez a execução ainda mais incomum é que milhares de pessoas pediram que a sentença fosse reduzida para prisão perpétua. Essa compaixão era porque enquanto ela estava na prisão, ela se tornou uma cristã renascida devota. Este caso levanta uma questão interessante. Por que sofremos o castigo pelos nossos pecados mesmo depois de Deus nos perdoar? Ele a perdoou ou não?
Sim, é claro que Deus perdoou Karla Faye, assim como ele perdoa qualquer um que genuinamente se arrepende. Jesus morreu por nossos pecados, mas entenda que o sacrifício foi para nos acertar com Deus, não para nos proteger das consequências terrenas.
Olhe para a história de Davi. Depois de ser culpado de adultério, abuso de poder, assassinato e encobrimento, a culpa do seu pecado se agarrou a ele. Então ele confessou o seu pecado a Deus diante de um sacerdote e foi imediatamente perdoado por Deus. Mas, embora Deus tenha perdoado Davi instantaneamente, Ele não removeu as consequências negativas de seus pecados. Para o resto de sua vida, Davi lidou com essas consequências através de uma família desiludida.
Com arrependimento e confissão, Deus perdoa instantaneamente. Mas Ele não remove as consequências do nosso pecado. Temos que viver com elas.