O VALOR DO “MEU”

7 de Agosto de 2024

“O Senhor é o meu pastor; de nada terei falta. Em verdes pastagens me faz repousar e me conduz a águas tranquilas; restaura-me o vigor. Guia-me nas veredas da justiça por amor do seu nome. Mesmo quando eu andar por um vale de trevas e morte, não temerei perigo algum, pois tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me protegem.”
Salmo 23:1-4

O Salmo 23 é, sem dúvida, o texto mais conhecido de toda a Bíblia.

De fato, ele é tão familiar que até mesmo aqueles que não se dizem cristãos geralmente conseguem citá-lo, pelo menos nos primeiros versículos. O mundo inteiro, ao que parece, encontra conforto nessas palavras. Ele tem sido citado e lido em momentos de dificuldade por indivíduos, famílias, igrejas e até mesmo nações inteiras.

Mas com a popularidade vem o perigo do mal-entendido.

Especificamente, o mal-entendido de que o Salmo 23 é uma boa notícia para todos.

Não é.

Agora, antes de prosseguir, por favor, não interprete mal o que estou dizendo.

Deus é um Criador cuidadoso. A chuva cai, as plantações crescem e a Terra gira em seu eixo. As estações mudam, os bebês nascem, a comida é gostosa e todos – cristãos ou não – podem ter um pouco de felicidade em suas vidas. Esses atos de benevolência são o que os teólogos chamam de graça comum, ou seja, a graça de Deus que se aplica a todos, independentemente de onde e em quem tenham depositado sua fé.

Mas o Salmo 23 não é um salmo de graça comum.

De fato, as boas novas do Salmo 23 realmente dependem de – Uma – Única – Palavra.

MEU.

Leia as cinco primeiras palavras do versículo 1 da escritura de hoje.

Davi, um pastor por direito próprio, não disse que Deus é “um” pastor; nem disse que Deus é “o” pastor. Ele disse que o Senhor é o MEU pastor.

Algumas pessoas podem querer que Deus seja seu pastor; elas podem até pensar que o Senhor É seu pastor, mas isso não acontece apenas desejando ou pensando que é verdade. Outras podem conviver com pessoas que têm certeza de que Deus é o seu pastor, mas isso também não acontece por osmose.

O privilégio de “MEU” só vem quando entramos na família de Deus por meio da fé em Jesus Cristo.

Sou grato por poder dizer que o Senhor é de fato o MEU pastor.

Você pode fazer a mesma afirmação?