Seu maior impacto virá de suas maiores lutas.

O que quero dizer? Deus nunca desperdiça uma dor. Em vez disso, Deus usa a dor e as lutas que enfrentamos na vida para nos levar de volta a Ele, para nos fortalecer, para nos fazer crescer – e sim, para confortar os outros.

Sempre que estou lutando ou passando por um momento difícil, quero ouvir alguém que tenha passado pelo que eu estou passando.

É a perspectiva do “estive lá e sobrevivi a isso” que eu preciso tão desesperadamente.

Veja bem, são as histórias da provisão, conforto e presença de Deus nos momentos mais baixos da vida que se tornam testemunhos poderosos na vida dos outros.

Em Romanos 12: 15-16, Paulo coloca desta forma: “Alegrai-vos com os que se alegram e chorai com os que choram. Vivam em harmonia uns com os outros. Não seja orgulhoso, mas esteja disposto a se associar com pessoas de posição inferior. Não sejam sábios aos seus próprios olhos.”

Olhando para toda a dor e quebrantamento do mundo, o quanto precisamos ver esse versículo em ação? Mas, isso é mesmo possível? Com tantas opiniões, agendas e necessidades para escolher, como viver as palavras de Romanos 12?

Vivemos do transbordamento. Nos lembramos do que Deus fez durante o nosso tempo de necessidade e fazemos o mesmo.

Ou seja, oferecemos graça e perdão em vez de julgamento, amor em vez de condenação, paciência em vez de frustração, compreensão em vez de condenação.

Vivemos do transbordamento do que experimentamos em primeira mão.

No final, tudo volta ao Evangelho. É sobre o que Deus fez por nós que nunca poderíamos fazer por nós mesmos; é sobre a incrível liberdade encontrada em Cristo Jesus. E é a partir dessa liberdade que podemos ser usados por Deus para levar outros a experimentar o mesmo conforto e salvação que encontramos pela primeira vez em nosso tempo de necessidade.

Adaptado de um sermão do pastor sênior, George Wright, Igreja Batista Shades Mountain