A renomada poetisa Maya Angelou disse uma vez: “A vida não é medida pelo número de vezes que você respira, mas pelos momentos que tiram seu fôlego”.

É verdade, cada um de nós experimentará apenas um punhado de momentos que nos deixarão sem fôlego. Quando eles ocorrem, devemos valorizá-los por tudo o que eles valem.

Mas e o resto de nossas respirações? 

Realizamos cerca de 20.000 respirações por dia, cerca de 8 milhões ou mais por ano. Quando tivermos 50 anos, teremos realizado aproximadamente 400 milhões de respirações.

O que devemos fazer com essas respirações cotidianas e rotineiras?

A Bíblia diz que devemos “louvar ao Senhor”.

“Louvor” é mencionado treze vezes nos seis versículos do Salmo 150. O que significa “louvar”? O autor Chuck Swindoll explica: “O louvor é totalmente sobre Ele. Você está fora de cena. Você expressa palavras de adoração a Ele pelo que Ele faz e por quem Ele é.”

Com cada pulmão cheio de oxigênio, devemos exalar louvor ao nosso Criador, Aquele que nos deu fôlego em primeiro lugar. No Jardim do Éden nos é dito: “O Senhor soprou em suas narinas o fôlego de vida, e o homem se tornou um ser vivente” (Gênesis 2:7).

Cada respiração que damos é graciosamente dada a nós por Deus. Mesmo enquanto você lê esta frase, Ele está sustentando sua vida. Parece tão óbvio, mas tomamos cada respiração como garantida, não é?

Talvez menos óbvio, porém, é que a respiração pode servir como um poderoso lembrete de nossa vida em Jesus. Além de Cristo, todos nós estamos 100% espiritualmente mortos em nossos pecados (Efésios 2:1).

Isso é uma notícia ruim.

Mas tem boas notícias.

“Todavia, Deus, que é rico em misericórdia, pelo grande amor com que nos amou, deu-nos vida com Cristo, quando ainda estávamos mortos em transgressões” (Efésios 2:4-5).

Espiritualmente falando, só começamos a “respirar” por causa de Jesus. Através da fé Nele, “nascemos de novo” e somos cheios do Seu Espírito que nos dá vida (João 3:3; Efésios 1:13,14).

Assim, tanto a respiração física quanto a espiritual são manifestações de vida que nos foram dadas por Deus. E o salmista está chamando, “tudo o que tem fôlego”, para participar de uma magnífica sinfonia de louvor. Ele não pode nos forçar, mas está nos convidando a não ficar de braços cruzados. Ele quer que peguemos uma “trombeta”, peguemos uma “harpa” e comecemos a bater os pés. (Salmo 150:3,4)

Em outras palavras, devemos ser participantes de louvor, não espectadores.

Pense nisso: um dia, o momento chegará que literalmente o deixará sem fôlego. Você terá alcançado sua cota ordenada por Deus de seu número alocado de respirações na terra.

Você não deseja, até o último suspiro, passar seus dias fazendo com que cada respiração conte para Ele, participando do grande coro de louvor?

Você pode começar agora mesmo.

Humildemente venha diante do Senhor em atitude de oração e preencha o espaço em branco.

“Senhor, eu Te louvo porque __________________.”

 

Escrito por Jonathan Munson, Diretor Executivo, Direto do Coração